terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Os vazios em nós

Dentro de nós, por vezes, nascem vazios. Não sabemos como explicá-los. Sentimo-los apenas como oco que por momentos nos tira o ânimo e nos deixa num certo marasmo.

Poder caminhar em cima daquela nuvem laranja, na direção que nem eu sei, e chegar a um lugar onde todos os vazios não existam, sem ter de justificar a direção tomada, é isso que me apetece.

A liberdade de poder ser e sentir, sem culpa, sem receios, sem justificações.

Nos momentos introspectantes sinto-me só, porque incompreendida. De resto não posso culpar ninguém, eu própria tenho por vezes alguma dificuldade em compreender-me que seria injusto acusar alguém.

Mas, tal como a nuvem passageira, também estes meus momentos o são.

Entretanto, iniciarei a caminhada na nuvem laranja, deixarei que me salpique os cabelos de purpurinas cor de fogo, shiu, sem ninguém dar conta.

"Constrói ligações humanas. Dedica-te a aprofundar laços com as pessoas que te rodeiam. Concentra-te em ajudar os outros a alcançarem os seus sonhos e preocupa-te mais com o serviço altruísta, em vez da autogratificação. Vieste ao mundo para enriquecê-lo e estarás a trair-te a ti mesmo se esqueceres esta verdade". Robin Sharma

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Imagens: google.com


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