quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Seu tapa não esconde seu medo

Ah, o limite! Esse nosso querido e tão almejado desconhecido. Desconhecido não, na verdade multifacetado. Sim, o limite para nós é multifacetado. São tantas caras que ele tem, que se hoje eu tivesse que dar uma definição para ele, seria quase impossível justamente porque o experimentei de diversas formas na minha história de vida.

Fazendo um paralelo com a Antroposofia, ciência criada por Rudolf Steiner no final do século XIX e que escolhi como caminho de vida, vou tentar trazer um pouco mais de como sinto e vejo isso hoje.

Primeiramente Steiner diz que quando estamos no papel de educadores, devemos ter verdadeira devoção por aquela individualidade que se coloca diante de nós e que a educação nada mais é do que permitir que aquele ser que nos escolheu possa cumprir o seu papel dentro da vida. E nosso papel é de acolher e sustentar esse processo que acontece junto a nós.

Parte do pressuposto que todo indivíduo tem uma missão de vida e que nós educadores devemos proporcionar a ele as condições necessárias para que possa desabrochar toda essa riqueza. O respeito se dá no momento em que você entende isso e passa a olhar a criança que está diante de você como algo a ser libertado e não moldado. E isso faz toda a diferença.

Assim como Michelangelo libertava suas esculturas com o cinzel, nós também temos esse papel, o papel do artista que cuidadosamente vai esculpindo aquela peça até que o que está dentro dela se revele. Esse é o limite que liberta.

Se a criança encontra limites cuidadosos, dados a partir dos adultos, pouco a pouco encontra a sua individualidade e se sente livre para deixá-la desabrochar.

Bons tapas e palavrões, assim como boas surras e violências físicas podem ser limites, mas lhes parecem boas formas de libertar essa obra de arte diante de você?

Temos uma imagem cristalizada dentro de nós, de que limite é duro, frio, difícil e ruim de encarar. Talvez por isso hoje tantas pessoas fiquem submetidas a situações totalmente indignas, por acreditarem que ultrapassar um limite é tão difícil e penoso, mudar nada mais é que dar um passo em direção ao novo ou passar dos limites das nossas áreas conhecidas. A criança até os 14 anos vive o mundo, os adultos vivem no mundo e isso é muito diferente. Viver o mundo significa que a criança vive na plenitude. Quando ela toma um copo de água, ela não só mata sua sede como também sente profundamente o prazer de beber aquela água, sente o prazer de uma boa comida, sente o calor de um bom abraço. Isso é viver o mundo. E com o limite acontece da mesma forma, ela não compreende o limite ela o vivencia.

O primeiro limite que a criança tem é sua própria pele. Quando bebês o que separa a criança do mundo não é sua consciência e sim sua pele. Sua pele é um grande órgão sensorial, que a permite perceber pela primeira vez o limite de si mesma. Então banhos quentes, uma roupa quente, contato pele a pele com a mãe, muito abraço, ser bem apertadinha em sua manta, ser aconchegada em um delicioso sling, são limites poderosos. Ela vivencia o limite e cria uma identificação positiva com aquilo que a limita, entendendo que o limite traz segurança, e que o mundo é um lugar cheio de limites bons para se viver. Ela vivencia que o mundo é bom, e vivenciar que o mundo é bom significa olhar o mundo com olhar de gratidão, por toda essa bondade recebida.

Já o contrário, falta de afeto, falta de calor, falta de agasalho, falta de comida no momento correto, falta de sono, são vivenciadas pela criança como falta de limite, é como se ela estivesse solta em um lugar totalmente desconhecido, em um grande quarto escuro do qual ela não consegue tatear as paredes e o chão. A falta de limite físico é vivenciada pela criança como desemparo, abandono, solidão; então ela chora, como que em oração, pedindo limite. E se ela o recebe em forma de uma surra, ela vivencia a violência física, ela não sente raiva, ela não sente ódio pelo adulto, ela vive a violência física na sua essência mais profunda, ela vivencia a humilhação, o descaso, a falta de amor, a dor física e moral. Não existem exemplos mais claros de falta de limite do que uma pessoa humilhada, uma pessoa que é deixada de lado e ainda se submete aquela situação, não existe falta de limite maior do que implorar aceitação do outro fazendo de tudo para agradá-lo.

A surra dada é vivenciada pela criança como se ela não tivesse limites, como se tudo pudesse ser aceito pelo seu corpo, que ela não precisa de limites. É assim que a criança vivencia a violência física que tem o objetivo de colocar limite. Talvez essa seja a origem de um mundo tão sem limites, como esse que vivemos.

E se ela vivencia o mundo, ela também vivencia o adulto e vivenciar o adulto é vivenciar o que mora dentro daquele adulto. Se nele mora a frustração ela vivencia culpa, se dentro do adulto mora a violência ela vivencia o medo. E o medo é limitador, mas nunca limite.

Se você não tem certeza do seu não, ela vivencia o seu talvez. Se você não tem certeza de que aquilo é o melhor para ela, ela vivencia dúvida. Se você não a aceita como ela é, ela vivencia a inadequação. Falar que criança testa o limite dos pais é raso, ela não testa o seus limites, ela percebe que você não tem limites.

Quando seu filho te desobedece ele não reconhece o limite que você acredita ter, ela escancara para você que você é frágil, medroso e que não está preparado para viver a vida com coragem, que não tem certeza daquilo que diz e muito menos do que pede e faz. Não bastasse a frustração de ter um adulto incapaz diante de si, a criança agredida ainda vivencia a falta de amor de um mundo adulto incapaz de amar. O mundo adulto para a criança passa a ser um lugar onde ela não quer estar, do qual ela não quer fazer parte.

O limite para ela é bem claro agora, ela não quer ser aquele adulto, e dia após dia, vai mostrar isso para você te negando, se afastando, criando formas de deixar de te amar, e finalmente vai vivenciar o desamor na sua forma mais nociva, ela vai deixar de acreditar na vida, e no que pode vir a ser.

Então, perceba, o seu tapa não esconde o seu medo, ele não esconde suas incertezas, ele não esconde o adulto cheio de dúvidas que você é, ele não esconde como você não tem claro quais são seus limites. Afinal, sentir-se no direito de agredir alguém é não ter claro quais são seus limites morais, é não ter claro qual tipo de caráter se tem, é não admitir para si mesmo que um tapa faz sim de você alguém violento.

A sua violência escancara para o mundo o ser humano que você é e mais nada, mostra o medo que mora em você, o medo de não reconhecer seus limites, e por isso o mundo todo, inclusive seus filhos, vão tentar passar por cima de você o tempo todo. A sua violência faz de você alguém limitado, faz de você um carcereiro de si mesmo. Não tenha medo da lei que pode te jogar em uma prisão, você já está preso. E pior, lei alguma será capaz de te libertar, a não ser a sua coragem de mudar, e para isso a força física não tem importância alguma, só mesmo alguém muito forte e corajoso pode fazer isso por si mesmo.

Sim um adulto que agride pouco ou muito carrega dentro de si, um caráter violento para o qual ele não quer olhar, e justifica isso chamando de limite. Eu sou esse adulto, sei que a partir de mim podem surgir formas expressivas de violência no mundo, mas não posso mentir para mim dizendo que isso é limite, isso é justamente o oposto, falta de controle e limite sobre mim mesma. Eu tento fazer algo com isso, todos os dias, em um trabalho de autoeducação constante. Meus filhos, esses não tem nada a ver com isso.

Não te parece absurdo dizer que uma criança inspira a violência no adulto? Pois bem, é isso que falamos diariamente quando justificamos a violência com algum ato feito pela criança. Quando agrido alguém de alguma forma, sei que aquilo é meu. E, para falar a verdade, o que eu vivencio é uma vergonha enorme, uma ressaca moral, uma falta de confiança e admiração por mim mesma.

E meus filhos vivendo ao lado de alguém que luta contra a violência que é capaz de causar, vivenciam também a verdade de um adulto tentando fazer algo com aquilo, vivenciam um adulto que sobreviveu sim as surras, mas que aprendeu mesmo foi com o amor, vivenciam a verdade de alguém que tenta fazer o melhor que pode dia a após dia, que olha nos olhos deles e fala com todas as letras: “me desculpem eu errei” e com isso vivenciam o respeito. E pasmem, eles não ultrapassam os meus limites porque tem respeito a esse adulto em transformação, que se auto educa para tentar respeitá-los e deixar que eles sejam aquilo que querem ser e com isso eles percebem e vivenciam a devoção. Porque a devoção é feita de dedicação e disciplina para ser alguém melhor para quem se é devoto e eu sou devota de meus filhos.

Quando olho para eles, vejo duas pessoas que se sacrificam todos os dias para me dar a chance de me tornar alguém melhor. Abandonei a ideia falida que carregava de educar violentamente, deixei de lado essa possibilidade, resolvi dar uma chance para mim, resolvi ser bondosa comigo e me colocar limites a partir do amor que sinto por eles, resolvi me dar autoeducação a partir do amor e não me machucando. Porque a cada violência cometida existem dois violentados, o que recebeu e aquele que praticou. Cansei disso. E com isso meus filhos também vivenciam a disciplina, amor e a dedicação como ferramentas de transformação do mundo. Afinal, sua mãe se transforma a partir delas. Na minha casa faltam muitas coisas, mas amor, disciplina, dedicação e devoção são vivenciados todos os dias, por todos. Sim eu tenho filhos disciplinados, dedicados, amorosos e que creem na vida.

E todo adulto deveria ser devoto de uma criança, porque na criança vive um tesouro procurado por nós a vida inteira. Primordialmente, quando uma criança olha um adulto ela vivencia a confiança, o amor, a integridade. Você é a pessoa mais importante para o seu filho. Pare de tentar adquirir respeito a partir da violência, você é além de respeitado, você é amado e é o que existe de mais valioso na vida deles. Olhe para eles em algum momento do seu dia e vivencie o sentimento de importância na sua forma mais pura. Não seja violento, não mate a chance que a vida está lhe dando de ser alguém que será lembrado a vida inteira com amor. Se dê de presente a possibilidade de curar definitivamente as marcas emocionais que as surras que recebeu fizeram em você. Cure-se, transforme-se, torne-se um artista, veja a vida com mais cores, com limites cuidadosos faça a sua grande obra de arte, a de criar um ser humano que confia na vida.

Não precisa ter medo, acredite na sua capacidade de ser educador, pode se desarmar, pode tirar a armadura, as crianças não vão te machucar, não precisa mais machucá-las, se aceite e você verá como é incrível olhar seu filho e se divertir com as diferenças que ele tem em relação a você.

Lembrando novamente Michelangelo, a escultura já esta na pedra, por isso não adianta remar contra. O que seu filho deve vir a ser ele será, você não pode mudar isso. Então se liberte dessa responsabilidade de tornar alguém algo, esse não é o seu papel. Seu filho já é alguém, você só tem que aceitá-lo e amá-lo simples assim. Isso foi o que escolhi como limite.

Milene Mizuta

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A mente cria e o coração atravessa



Todo filho do Pai passará um dia por 3 fases

Um dia ele passará pelo DESERTO:

Lugar onde tudo é difícil, angústia, medo, necessidade de algo, solidão, expectativas, frustrações, sonhos não realizados, vontade de desistir de tudo.

Um dia ele passará pelo VALE:

O vale é um lugar de abandono. Onde as pessoas esquecem de VOCÊ. No vale VC não tem amigos, não tem parentes, não tem conselheiros. No vale VOCÊ aprende a estar a sós com Deus. Ali VOCÊ ora, chora, geme, clama, busca, passa pelo estreito de Deus. VOCÊ aprende a ser obediente. VOCÊ luta como Jacó lutou com o anjo até raiar o amanhã.

Um dia VOCÊ estará no MONTE:

No monte tudo é lindo e maravilhoso. No monte VOCÊ consegue ver por onde VOCÊ passou. E então glorifica o seu Deus por ter te amparado todos aqueles dias. No monte a visão é diferente, ampla, VOCÊ olha e diz verdadeiramente Deus esteve comigo e não me desamparou.

Aonde VOCÊ está agora? No deserto? No vale? Ou no monte? Em qualquer dessas fases que VC estiver passando saiba que Deus está contigo...

"A mente cria o abismo e o coração atravessa."

A Paz de Deus...

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Simplesmente sorriam

(Mensagem divulgada na segunda apostila de outubro 2013)

- O que fazer quando a realidade nos confronta?

Elohins: Sorria para ela.

- E se ela for bem desafiadora?

Elohins: Sorria novamente, só que desta vez com um sorriso mais aberto. E a cada vez que ela se mostrar mais ameaçadora, o seu sorriso deve mais largo. Porque embora todos vocês ainda não compreendam com exatidão física e visceral, a realidade é mera projeção daquilo que nutrem interiormente. Pois bem, então se ela representa o vosso reflexo vibracional, logo ela não “é” sobre vocês e não vos domina como costumeiramente pensam que domina. Se ela é a pronta resposta da perfeita matemática do Universo, então o que sugerimos é que mudem a equação de forma a torná-la favorável a vocês.

- E isso mudaria a realidade em volta?

Elohins: Se tiverem a coragem de sorrir para aquilo que vos amedronta no externo, estejam certos de que terão alcançado a fé necessária que literalmente descrê naquilo que se nota no “visível”. Vocês falam de fé e força interior para mudar as coisas em volta e concordamos com vocês, no entanto, se sorrirem a cada vez que são desafiados pelo que quer que seja, terão praticado a mais pura das vibrações quanto a mudar realidades, claramente descrita por Cristo: Devolvam o mal com o Bem.

E diríamos mais: Pois ao rebater o mal com o Bem, ele será obrigado a converter-se na natureza vibratória do Bem que vocês enviaram.

Cessem isso de “temer”, não há mal nenhum ocorrendo lá fora que não esteja sendo criado por vocês e se é desta forma que acontece, então vocês têm o total poder sobre isso. E se têm o poder sobre isso, então não compreendemos o porquê do medo. Se sabem que são os autores não deveriam ter medo. Seria como se um escritor tivesse medo da própria história, mas ele não tem, pois sabe que o domínio sobre os fatos escritos e criados está em suas mãos, sendo assim, ele pode alterar tudo.

Se o medo é do que ocorre fora em relação ao que não está em vosso domínio vibratório, ou seja, as pessoas ou seres que compõem o contexto em que se encontram, dizemos de novo: Sorriam! Não porque isso irá mudar o Universo alheio, mas porque é a única coisa que podem fazer para que a vibração do contexto de outrem não interfira na vossa. O que ocorre fora de vocês definitivamente não vos diz respeito e então não há porque se importarem tanto. E se carregam os fardos da realidade alheia significa que saíram do ponto individual de criação e se colocaram à mercê do que não precisaria necessariamente vos afetar.

E cabe a vocês voltar a seu prumo. Cabe a vocês se acertarem consigo mesmos. E se parece difícil gerar esse acerto com sua própria energia, que dirá se tentarem fazer isso incluindo outros, não concordam? Se cultivarem o vosso Bem espalharão isso pelos quatro cantos do mundo e poderão com ele abençoar os outros. E mesmo que não consigam abençoar os outros com a vossa felicidade, pelo menos não serão contaminados pelo desacerto vibracional deles e no final, vocês terão feito algo de bom por si mesmos e pelo mundo.

Nem sempre é necessário fazer o Bem ao outro para que se sintam na execução desse Bem. Se não expandirem com o outro o mal que ele mesmo cria sobre sua própria vida e sobre o ambiente, estejam certos de que já estarão fazendo muito.

E no final, sorriam. Quando não puderem mudar as coisas, sorriam. Quando não puderem alterar certos quadros, sorriam. Quando não puderem se mover, sorriam.

Quando não puderem arrumar a bagunça de vossa vida, sorriam. Quando se virem em estados onde a maioria temeria sobremaneira, sorriam. Pois se sorrirem estarão dando um significativo passo para que o que está caótico se torne equilibrado. O sorriso é aceitação, fé e assentamento no Bem, na humildade de reconhecer que não se pode mudar o mundo e nem a realidade dos outros, todavia, pode-se mudar a própria. Sorriam e isso facilitará todas as coisas. Lembrem-se disso, simplesmente sorriam.

Haja luz!

Elohins através de Vinícius Francis A sabedoria dos Elohins se transformou num lindo guia, um livro com mais de cem páginas canalizadas com suas mensagens ricas em luz e ensinamentos que, se praticados, podem transformar a sua vida, clique aqui e saiba mais http://os-filhos-da-alva.blogspot.com.br/2014/01/guia-dos-elohins-arte-de-viver.html

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O Universo só dá aquilo que você acredita

O Universo Só te dá aquilo em que você acredita! Energias, Lei da Atração, Perfeito

Eu sou a minha casa, na minha casa há duas portas. Uma me liga a Deus – Luz imensa, tão maravilhosa e curadora!

A outra é de sombra: sofrimento, dúvida e o uso de uma linguagem afastada do amor e da gratidão.

Eu escolho o que vai entrar na minha casa. Fecho uma porta e abro outra através de meus atos, invocações, pensamentos, palavras… E muita disciplina.

O universo só lhe concede aquilo que você sente, não pode ser diferente!

Quando você pede por algo é o Todo pedindo para o Todo.

Às vezes, seus pedidos advém do ego, e ainda assim eles são atendidos. Porém, a sua satisfação não pode durar muito, logo a sensação de realização se esvai e você fica entediado e resmungão, porque o espírito não foi trabalhado em seu interior.

Quando os seus pedidos tem um propósito de alta felicidade espiritual, então Deus começa a agir com um poder absoluto de dentro para fora em seu universo. Você começa caminhar por um caminho de revolução íntima, e todos os seus anseios serão nivelados a uma luz de compreensão divina. O espírito de Deus começa a ser derramado em você como aquele que mostra o caminho e lhe faz profundamente satisfeito em sua presença. Tão satisfeito que os resultados passam a não ser mais importantes!

E chegar a este nível, exige de você uma entrega total.

Você nunca verá alguém receber nada do que não mereça, então por que ficar indignado?

Você NÃO pode ir contra essa corrente de atividade de justiça divina e encontrar a felicidade na esquina. Toda vez que você reluta e se frustra é sinal de que está fechando uma porta que deveria estar sempre aberta. Tem alguém que foi abandonado em seu interior e este alguém sempre se sentirá injustiçado.

E quando você encontra alguém recebendo a sorte e a bem aventurança é o universo nas mãos de Deus fazendo jus àquilo que esta pessoa tem por dentro.

O universo favorece aquele que é inteligente e sabe nadar na corrente, e às vezes, mesmo diante do mar revolto, trabalha em função do espírito para que este seja a sua candeia de luz em tempos difíceis. Este homem inteligente sabe que tudo lhe será devolvido e mesmo que ele não saiba, ainda assim aprecia estar na companhia da luz.

Aquele que ignora tudo isso é apenas um verificador dos fatos. Ele olha para vida e diz: que droga! E nada faz para mudar o império de insatisfações que pulsa dentro dele. E o universo lhe devolve mais de todas as suas contestações mundanas.

Esteja na presença de uma luz avassaladora e as respostas virão:

Deus eterno guie-me para a sua luz tão imensa! Senhor do Universo, mostre-me a grandeza do teu amor por mim! Que tudo o que eu falar venha da sua voz. Que tudo o que eu enxergar venha dos seus olhos. Que tudo o que eu pensar venha do seu pensamento tão sublime. Porque o teu espírito é aquele que me dá muita alegria!

Vivian Weyrich

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Porque aceitar e agradecer

Meus amores,

Eu poderia dizer que a ontem acabou, mas ainda estou debruçada na cabeceira da noite e não há estrelas, mas a água doce da chuva cuidando da sede dos verdes. Existe tanta simplicidade na forma como o mundo se nutre, nos nutre e é nutrido.

A fruta que cai da árvore devolvendo ao solo tudo que a tornou flor e depois alimento. E depois eu vejo a lua mudar de "frase", e o mar mudar... de expressão, e o corpo reter o líquido do sal, e a gente sendo remexido como as marés.

Eu vejo a cidade alvoroçada começar a cair de sono, e os bares se esvaziarem, e pessoas pedindo por mais anestesia, outras por mais sossego_ uns desejos gritam, outros clamam por silêncio.

Há quem se alimente de sombras, há quem se movimente para a luz. Não há certo nem errado, existe o tempo sagrado de cada um. E a sua maneira de conduzir a própria vida. Uns passos flácidos, outros firmes, uns carentes, outros dormindo abraçados.

No meio dessas divagações, eu penso no processo e na importância do amor. Em como ele é a referência da direção que cada um toma. Uns que o buscam, outros que o repelem, alguns o encontram, muitos entendem que ele está sempre presente.

Mas eu não sei bem o que quero dizer se não tenho ambição de chegar a lugar algum agora... Talveez só me interesse contar que é muito bom descomplicar a própria existência, mas que nem todos estão prontos para viver a nudez da simplicidade. Por isso, tudo sempre parece tão complexo.

Acho que deveria funcionar mais ou menos assim (pra gente sofrer menos): amar e ser amado, mas antes e acima de tudo, amar demais a si mesmo e reconhecer-se merecedor de alguém saudável e afetivamente disponível, numa proporção justa de amorosidade e entrega.

Mas não desistam. Só não compliquem. Amadureçam e devolvam ao Universo os mesmos nutrientes que os alimenta. Recebam o eco Bom do que emanaram. E desejem o BEM. E sejam tão honestos com vocês mesmos até que isto se estenda ao outro e que não seja mais uma qualidade, mas uma característica.

Eu escrevi isso tudo para dizer que hoje quis estar aqui mais presente, mas não pude. Então aproveito essa brecha do sono para desejar novamente que vocês durmam e que acordem prontos para enfrentar a vida com alegria.

Gratidão por tanto afago. E sejam muito felizes, por favor!

Desejo uma vida de transformações preciosas. Aceitem e agradeçam!

Marla de Queiroz

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Atitude para renovar

"Nenhuma queima de fogos promete um futuro iluminado. Nenhum ponteiro marcando meia-noite transforma quereres em realidade. Nenhum ano novo garante uma nova vida. Se o coração deseja mudanças é preciso trocar mais que o calendário.

É preciso abandonar medos e encarar desafios. Driblar velhos hábitos e arriscar novos voos. Deixar de esperar que os próximos meses surpreendam e surpreender a si mesmo. Acreditar e seguir. Sonhar e ousar. Se o coração deseja um novo tempo é tempo de fazer acontecer."

Yohana Sanfer

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Lei da Potencialidade

A Lei da Potencialidade Pura é a primeira lei das 7 leis da Espiritualidade –

A fonte de toda criação é a consciência pura ou pura potencialidade buscando a expressão do não-manifesto para o manifesto. Com a prática diária do silêncio, da meditação, e do não-julgamento, e com a percepção de que nosso verdadeiro Eu é de pura potencialidade, nós nos alinhamos com o poder que tudo manifesta no Universo e obtemos o que desejamos.

Somos, essencialmente, consciência pura. Consciência pura significa potencialidade pura. É o campo de todas as possibilidades e da criatividade infinita. Consciência pura é a nossa essência espiritual. Ser infinito e ilimitado é a pura satisfação. Outros atributos da conscientização são o conhecimento puro, o silêncio infinito, o equilíbrio perfeito, a invencibilidade, a simplicidade, a felicidade. Essa é a nossa natureza essencial, que é potencialidade pura.

Quando você descobre sua natureza essencial, quando sabe quem realmente é, encontra toda a sua potencialidade. É no conhecer-se que reside a capacidade de realização de todos os sonhos, porque você mesmo representa toda a possibilidade eterna, a imensurável potencialidade de tudo o que foi e poderá vir a ser. A lei da potencialidade pura também poderia ser chamada de lei da unidade, pois sob a diversidade infinita da vida encontra-se a unidade do espírito da pessoa. Não existe separação entre você e este campo de energia. O campo da potencialidade pura é o próprio Eu. E quanto mais você busca a sua verdadeira natureza – o próprio Eu – mais se aproxima do campo da potencialidade pura.

Deepak Chopra

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Lei da Doação

O universo opera através de trocas dinâmicas. Dar e receber são diferentes aspectos do fluxo de energia. Com a nossa disposição de dar o que buscamos, mantemos a abundância do Universo em nossas vidas. A força motriz por trás da doação deve ser a felicidade – se quiser amor, alegria ou coisas boas, dê o mesmo aos outros.

por José Batista de Carvalho

Deepak Chopra

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Lei do Carma ou Causa e Efeito

A Lei do Carma ou Causa e Efeito é a terceira Lei das 7 Leis da Espiritualidade –

Colhemos o que plantamos. Toda ação gera uma força de energia que retorna de modo análogo. Quando nossas ações e escolhas conscientes trazem felicidade e sucesso para os outros, o fruto de nosso carma será alegria e sucesso.

Deepak Chopra

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Lei do Mínimo Esforço



A Lei do Mínimo Esforço é a quarta Lei das 7 Leis da Espiritualidade -

A inteligência da natureza funciona sem esforço – As flores não tentam desabrochar, elas desabrocham; os pássaros não tentam voar, eles voam. Se buscamos poder, dinheiro ou felicidade para a satisfação do ego, desperdiçamos energia; mas se nossas ações são motivadas por amor, harmonia e alegria, nossa energia se multiplica e podemos usar o excedente para criar o que quisermos.

Deepak Chopra

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Lei da Intenção e do Desejo

A Lei da Intenção e do Desejo é a quinta Lei das 7 Leis da Espiritualidade –

“Inerente a toda intenção e desejo, está a mecânica para a sua realização. E quando colocamos uma intenção no campo da pura potencialidade, colocamos este poder organizador infinito para trabalhar para nós”. No nível da mecânica quântica, o universo é uma extensão de nosso corpo, e nossa intenção detona transformações de energia e informação, e organiza sua própria realização.

Deepak Chopra

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Lei do Distanciamento

A Lei do Distanciamento é a sexta Lei das 7 Leis da Espiritualidade –

No distanciamento está a sabedoria da incerteza, e nesta sabedoria está a liberdade em relação ao nosso passado, ao conhecido, que é a prisão do condicionamento passado. Quando nos abrimos ao desconhecido, ao campo de todas as possibilidades, nos entregamos à mente criativa que orquestra a dança do universo. O apego é baseado no medo e na insegurança, e cria ansiedade. O apego excessivo aos bens materiais – símbolos transitórios do Eu – traz a sensação de inutilidade e vazio.

Deepak Chopra

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Lei do Darma ou do Propósito de Vida

Lei do Darma ou do Propósito de Vida é a sétima Lei das 7 Leis da Espiritualidade –

“Todos têm um propósito na vida... algo único para dar aos outros. E quando misturamos este talento com o serviço aos outros, experimentamos o êxtase de nosso próprio espírito, o que é objetivo último de todos os objetivos”. Primeiro, devemos descobrir nosso verdadeiro eu; depois, expressar nossos talentos especiais; e finalmente, usar este nosso dom para servir a humanidade.

Deepak Chopra

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A Luz no fim do túnel

Você sempre foi firme, decidida, bem sucedida. Hoje se sente enfraquecida, desmotivada, não vê saída. E não entende onde foi parar aquela pessoa dinâmica, que dava a volta por cima, resolvia tudo e não se abalava com nada.

Muitas coisas aconteceram. Talvez o fim de um relacionamento ou a morte de alguém querido; talvez a perda daquele bom emprego ou o fracasso do negócio próprio; doenças, vícios, seja o que for, parece que toda a desgraça do mundo se abateu sobre você. E o peso dessa dor faz você se arrastar a cada dia, amarrada ao seu sofrimento, desiludida da vida.

Faça diferente desta vez e não resolva o problema apenas externamente. Esqueça o problema em si e preste atenção no sentimento que ele desperta. Busque na sua memória até encontrar, talvez na infância, quando você já sentiu isso. Reviva a situação, sinta como ela te feriu, e então perdoe: o acontecimento, as pessoas envolvidas e você mesma. É esse mesmo padrão de energia que está fazendo você reviver as sensações de medo, culpa, mágoa, vergonha, abandono, incapacidade nos fatos que se repetem, trazendo o mesmo sofrimento, mas intensificado. Identifique e libere essa energia emocional represada e fique livre para encontrar novamente a sua energia original, vibrante e construtiva.

O que gera insatisfação, tristeza, depressão e enfermidades na matéria, são os sonhos, o querer do coração não realizado.❤ E a razão pelo qual não realiza? As crenças limitantes, imposta pela mente.

Lembre-se : Você não é o problema, você é a solução! Identifique seus medos e a qual padrão de pensamento está relacionado.

Você tem a força e o momento presente como dádiva para mudar. .🙌🙏😍

por José Batista de Carvalho

Deepak Chopra

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domingo, 17 de janeiro de 2016

Ok vida! já entendi, pode parar com os testes

Ontem pedi uma orientação ao Universo e olha o que me foi mandado:

A emoção foi tomada pelo grupo. A dor de perceber nossas falhas nos leva a encobri-las. Quando negamos certos aspectos de nós mesmos, fazemos a compensação tornando-nos o oposto. Criamos personas para provar a nós mesmos e também aos outros que não somos daquele jeito.

Só quando percebemos os benefícios desses aspectos e compreendermos que eles estão em nós para resolvermos sem julgamento, apenas contemplando estaremos solucionando.

Quando somos regido internamente pelo fato de não querermos ser alguma coisa, nos tornamos o oposto. E isso nos tira o direito de escolher o que de fato, queremos fazer.

Estamos aqui para aprender com todas as partes de nós mesmos e para fazer as pazes com elas. Para sermos pessoas verdadeiramente autênticas, precisamos admitir nossos aspectos que amamos e aceitar a coexistência deles com todos os outros aspectos que consideramos errado.

Quando conseguimos segurar com amor todos esses traços juntos numa só mão, sem criticas, eles se integram de forma natural em nosso sistema.

Então podemos arrancar as máscaras e confiar no fato de que o Universo criou cada um de nós com um desígnio divino, e assim permanecemos elevados, incorporando o mundo dentro de nós.

Para sermos completamente livres, temos de ser capazes de nos apropriar de todas as qualidades que nos incomodam nos outros e incorporá-las.

A necessidade de querer estar certo nos cega...

Permitir que tudo e todos sejam como eles são e veremos o quão melhor isso vai fazer nos sentir.

Ao se desapegar, tudo se torna realizado. O mundo é vencido por aqueles que se desapegam. Quando você tenta e tenta, o mundo se torna mais do que vencer.” (Lao Tzu)

Desista da necessidade para culpar outros pelo que tem ou não tem, pelo que sente ou não sente.

Não acreditar em tudo que a mente está dizendo – especialmente se é negativista e auto-destrutiva. Porque somos melhor do que tudo isso.

Se isso veio tudo a tona é porque está para resolver. É agora o momento de mostrar se somos mesmo mentes PSP.

Se dói está dentro e é preciso resignicar, para poder dizer:
- Ok vida, já entendi que eu sou forte o suficiente para suportar tudo isso. Já pode parar com os testes!

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

É preciso ir embora

Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua empregada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.

Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.

As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são do tamanho de formigas.

Fabrício Carpinejar
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Imagens: google.com


Encerrando Ciclos

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

(Nota: o texto Encerrando Ciclos é de Fernando Pessoa ou de Paulo Coelho)

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Imagens: google.com