quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O pior sentimento

Desde que eu fiz o texto sobre o melhor sentimento do mundo, várias pessoas me questionaram qual seria o pior sentimento do mundo. Não soube responder. E desde então sofro de um certo sadomasoquismo em busca de uma resposta. Certamente ele já tinha passado por mim, mas felizmente não tão profundamente a ponto de deixar marcas indeléveis. Não a ponto de conhecê-lo tão intimamente, não a ponto de lhe conferir títulos e honrarias. Comecei a saga pelo pior sentimento do mundo. Não o achando em mim, fui estudar, ler, procurar em outros, vasculhar. Achei diversas teorias e divagações. Eis aqui a minha conclusão. Logo quando crianças nos apresentam o pior sentimento do mundo como o ódio.

Mas isso é uma mera lição ilustrativa, didática, de que não é legal socar o coleguinha quando ele te faz sentir aquele vulcão interno. É só crescer um pouco, um pouco mesmo, não precisa muito, para concluirmos que o ódio é primo, quiçá irmão, do amor. Só é capaz de nos fazer sentir ódio quem já nos fez sentir muitos outros sentimentos incríveis e intensos como o tal.

E sentimento tão tempestuoso e sublimar não pode ser considerado o pior em qualquer categoria. Sendo assim deixemos o ódio na infância, quando nossas mães dizem com voz reprovativa: “é feio odiar alguém, não fale assim”. Balela. Odiar carrega uma conotação tão infantil que soa como birra. Claro que deve sempre ser evitado, e em dose cavalares causa estragos.

Longe de mim fazer apologia ao ódio, mas é um sentimento legítimo. Odiemos e declaremos nas entrelinhas nossos amores e vontades. Passadas as lições maternais, tive contato com a discussão na oitava série, com a professora de ciências: Dona Rossana, assim com dois S. Em uma aula em que o tumulto era generalizado e ninguém queria muito saber sobre divisão celular, ela proferiu que sentia dó de nós, os alunos, e que dó era a pior coisa que se poderia sentir por alguém.

A sala continuou o caos, mas eu fiquei chocada. Fiquei com aquilo por muito tempo na cabeça, no alto dos meus 13, 14 anos. Tomei aquela verdade pra mim e tinha a convicção que dó era realmente um sentimento medíocre. Era inferiorizar o outro ao seu máximo. Reconhecer a plena derrota. Admitir que nada pode ser feito, não existe salvação, só se pode sentir dó. Fim do poço.

Segue raciocínio semelhante Nietzsche, que tem igual ojeriza por um sentimento parecido: a piedade. Diria Nietzsche que: “A piedade opõe-se completamente à lei da evolução, lei da seleção natural” ou então que “A humanidade aprendeu a chamar a piedade de virtude, quando em todo o sistema moral superior ela é considerada como uma fraqueza” e ainda que: “A piedade não assenta em máximas, mas em emoções: ela é patológica.

A dor dos outros contamina-nos. A piedade é contagiosa”. A piedade, bem como a dó, condiciona uma relação de superioridade e inferioridade que pode ser bastante destrutiva. Geralmente o é. No entanto, a dó e a piedade possuem uma peculiaridade. É um sentimento que, quando sentimos, não causa transtornos, apenas não queremos que sintam por nós. Então, quando conheci outro sentimento, oposto a esses dessa lista, resolvi destituí-lo. E confesso, não foi difícil fazê-lo quando aprendi sobre o amor. Foi simples passar a coroa de pior sentimento do mundo para a indiferença. Como dói. Dói um bocado. Para muitos este é realmente o pior sentimento do mundo: a indiferença. A indiferença é nada. Nem tem como defini-la, nem falar muito sobre ela de tanto vazio que carrega.

Não há dor que corroa mais que a indiferença de alguém que a gente ama. A indiferença de um amor, ou qualquer sentimento, faz com que sintamos uma autopiedade, é a dó de si mesmo e elevada ao cubo, porque sempre somos generosos com nós mesmos, o que transforma tudo em um oceano de lamentações, sofrimentos e caos. Nossas camas que o digam. Parece o fim do mundo. Por vezes é e precisamos recomeçar do zero. Terrível. Aos 16, 17 anos quando tudo é dramático e definitivo demais eu achava que finalmente tinha um vencedor para pior sentimento do mundo.

A falta de reciprocidade é angustiante, torturante, cruel. A indiferença reinava. Até que a reciprocidade veio mansa e sorrateira e me cutucou no ombro para dizer que não era tão ruim assim aquela tal indiferença. E eu passava a ser indiferente com quem era comigo. E não é que era bom? Como posso querer o pior sentimento do mundo em mim? Não parece coerente. Ser indiferente é saudável e necessário em algumas situações. O desapego é crucial em determinados momentos. Para que a vida ande, para que novas possibilidades apareçam, para que o passado fique e o futuro venha.

O poeta e cronista Fabrício Carpinejar, na crônica “Depois de muito amor” – nome sugestivo - cita o desprezo como um sentimento repugnante. “O desprezo é um ódio morto. É quando o ódio não é mais correspondido. Não significa que se aceitou o passado, que se tolera o futuro; é uma desistência. Uma espécie de serenidade da indiferença. Não desencadeia retaliação, não se tem mais vontade de reclamar, não se tem mais gana para ofender. Supera a ideia de fim, é a abolição do início.” Há quem não consiga de forma alguma viver com ele. Mas eu passei a respeitá-lo sobremaneira. Tive apenas que aprender a conviver com seus resquícios.

A mágoa, o arrependimento, a raiva. Poderiam ser estes todos então o pior sentimento do mundo. Um combo do que não desejamos sentir. Pacote completo. Satisfação do início ao fim. A maturidade nos ensina que não precisa ser assim e por mais que tenhamos momentaneamente esses sentimentos latentes em nós, é uma opção nossa alimentá-los ou eliminá-los. Diria Drummond que a dor é inevitável, o sofrimento opcional.

Já Shakespeare nos aconselhou brilhantemente: "Não se entristeça com a ignorância das pessoas, não perca sua serenidade. A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado, a mágoa envenena o coração. Domine suas reações emotivas, seja dono de si mesmo, não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento e nem perca a calma. Pense, antes de falar, e não ceda à sua impulsividade.

Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.” O pior sentimento do mundo não pode ser fraco a ponto de ficar a mercê do nosso controle, das nossas vontades. São sentimentos inevitáveis, mas efêmeros quando aprendemos que eles podem ser, dependendo de como os tratamos, como amigos íntimos ou meros visitantes ocasionais. Fiquei perdida e carente de um pior sentimento do mundo. Muda quando me perguntavam. Até que, o danado resolveu dar as caras.

Quando eu menos esperava, da forma mais inusitada. E eu até ri quando dei por conta que ele estava instalado em mim há um bom tempo. Como eu não tinha percebido? Assim como o melhor sentimento do mundo, o pior é mero coadjvante nessa lista de grandes atores que moldam nossos dias. Ele aparece de vez em quando, faz uma grande cena e se esconde nas coxias. Com vocês, o pior sentimento do mundo: a culpa. Vaias. O oposto do alívio. Era tão simples e eu complicando. Essa é danada. Não há quem alivie. Não há quem cure. A culpa de não dizer o que deveria ter sido dito para salvar uma relação, um amor, uma vida. A culpa de prejudicar, ferir, matar alguém. A culpa de não dar o melhor de si. A culpa de não cumprir promessas. A culpa de se deixar levar por pessoas e sentimentos ruins. A culpa de fugir da sua essência, de abandonar valores. A culpa de enganar, de mentir, de iludir. A culpa não se externa, nem se compartilha. É intrínseca, silenciosa e corrosiva. É algo que sentimos porque erramos. É particular.

Ninguém sente por você e ninguém te faz sentir, o que dá a ela um caráter único. A culpa é um sentimento de responsabilidade nossa. É ter que conviver com o pior de nós. Pesa e dificilmente passa. Vem de mãos dadas com a impotência, que nos dilacera. É o não poder fazer mais nada pra mudar. É mancha em história bonita. É mãos atadas e coração quebrado. O pior sentimento do mundo.

(E para você? Qual o pior sentimento do mundo?) Fabi Mariano
Imagens: google.com


domingo, 25 de outubro de 2015

Exercitando a Liberdade

Escolha um lugar tranquilo, sem barulhos.

Sente-se ou deite-se confortavelmente, respirando fundo e lentamente.

Feche os olhos e se pergunte: “Tem algum lugar a que estou presa? Um lugar em que fiquei – e ainda estou – envolvida com a energia?”

Veja que lugar aparece na sua mente. Agora solte-o. O que é de lá que fique lá.

Diga para si: “O mundo não tem força sobre mim. Sou dona de mim e não vou me influenciar por nada ou por ambiente algum. Eu ajo da maneira que eu quero”.

Agora pergunte-se a que fato do passado está presa. Veja as pessoas envolvidas. Esse é um acontecimento mal resolvido: se seu corpo o está trazendo à tona é porque não foi assimilado nem aceito. Quando não aceitamos um fato, ficamos presos a ele e às pessoas. Só que tudo isso já foi, né?

Ficar presa ao passado é criar um gancho que não a deixa ir pra frente.

Assim acontece com as mágoas.

Quando você tem mágoa de uma pessoa, fica presa a ela numa ligação obsessiva e dolorosa.

Continue respirando fundo e pense agora que já pode libertar-se, que não precisa mais disso, que já é capaz de compreender e perdoar, a si e aos demais!

Lembre-se sempre que nós é quem atraímos as experiências de nossas vidas, através de nossos pensamentos e emoções, para que possamos aprender e evoluir a partir delas. Por isso, nunca somos vítimas de nada.

Aceite os fatos e diga a si mesma:

“Eu fui o que fui e o que deu para ser. Me absolvo de qualquer culpa. E as pessoas? Também fizeram o que acharam ser o certo, ou o que tiveram capacidade emocional de fazer, e por isso as absolvo. Aceito as complicações da vida sem me conflitar com elas. Procuro recebê-las com inteligência, não com teimosia, arrogância, brigas. Me desapego e deixo as mágoas para trás. Deixo o passado passar. Para me sentir limpa e leve. Porque só existe o agora!”.

Agora solte os ouvidos e pense:

“Eu permito que vá embora tudo o que ouvi. Cada um é livre para ter a sua opinião. E eu não dou valor àquilo que os outros falam. Ninguém é um obstáculo para mim. O do outro é direito do outro. O que me interessa é o que eu penso, falo, o que é meu. O importante é a serenidade”.

Entregue-se a essas palavras, que são como remédio: têm efeito poderoso. E sua energia agora se transforma, purifica, desmancha nós energéticos que você inconscientemente fez há anos.

Serenidade é acreditar que as coisas podem ser feitas pelo caminho da paz, sem guerra, sem luta, só na confiança e na fé de que a vida está sempre certa e sabe o que é melhor para nós. Usando nossa sabedoria interna.

Por: Luiz Gasparetto


Imagens: google.com


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Somos filhos das nossas escolhas

Viver é escolher a cada momento.

Já tinha ouvido antes a frase que diz que somos aquilo que escolhemos. Parece-me que é de autoria de Buda, ou de Waldo Emerson. Mas não importa muito, porque frases como essas não têm autoria. Elas circulam pelo mundo do pensamento em busca de serem ditas, porque são reflexos de verdades universais.

E hoje acordei com essa frase na cabeça, e não sei ainda muito o porquê. Talvez apenas para escrever esse texto. Se prestarmos bem atenção, se meditarmos bem sobre o assunto chegaremos a conclusão que somos aquilo que escolhemos.

Escolhemos pensar em determinado assunto, e muitas vezes nem damos conta disso. A escolha foi inconsciente, sutil, pela atração.

Escolhemos falar isso ou aquilo. Em fazermos ou não fazermos. Em sentirmos ou não sentirmos. Escolhemos o tempo todo, conscientes ou não.

E é por isso que nós somos do jeito que somos, a responsabilidade é nossa mesmo, de mais ninguém. Somos filhos das nossas escolhas.


Imagens: google.com


Mapa das emoções

Mapa das emoções relaciona áreas do corpo com cada emoção


Pesquisadores finlandeses criaram o primeiro mapa que aponta em que lugar do corpo as emoções humanas se manifestam

Cada emoção parece despertar reações em diferentes áreas do corpo, independentemente do fato de as pessoas terem culturas diferentes.

"As emoções não ajustam apenas a nossa saúde mental, mas também nossos estados corporais. Desta forma, nos preparam para reagir rapidamente frente aos perigos, mas também diante de qualquer oportunidade que o ambiente nos ofereça, como uma interação social prazerosa", disse Lauri Nummenmaa, da Universidade de Aalto.

Colorindo as emoções

Para o estudo, os cientistas realizaram cinco experimentos com 701 pessoas.

Os voluntários deveriam localizar em que lugar sentiam o efeito de uma série de emoções básicas como raiva, medo, nojo, felicidade, tristeza ou surpresa, e outras mais complexas como ansiedade, amor, depressão, desprezo, orgulho, vergonha e inveja.

Os participantes tinham que colorir em uma figura humana as zonas que se ativavam mais ou menos enquanto ouviam as palavras que designam cada uma destas emoções.

O vermelho era usado para marcar as áreas de maior atividade e o azul, as com menos sensações.

Os cientistas então observaram uma grande coincidência, acima de 70%, das áreas coloridas.

Mapa das emoções relaciona área do corpo com cada emoção

Para garantir que estes mapas não dependiam da cultura ou idioma dos voluntários, os cientistas repetiram os exercícios em três grupos com nacionalidade diferentes: finlandeses, suecos e taiwaneses.

Mesmo assim as coincidências foram observadas, levando à conclusão de que as respostas físicas às emoções podem ser universais.

Amor e alegria

Segundo o mapa das emoções, as duas emoções que causam uma reação corporal mais intensa e em todo o corpo são o amor e a alegria.

Também é possível ver que, no geral, todas as emoções básicas ativam sensações na parte superior do corpo, onde estão os órgãos vitais e, principalmente, na cabeça.

"Observar a topografia das sensações corporais disparadas pelas emoções permite criar uma ferramenta única para a investigação das emoções e pode até oferecer indicadores biológicos de transtornos emocionais", afirmaram os cientistas em seu estudo.

Fonte: http://diariodasaude.com.br/news.php?article=mapa-das-emocoes&id=9443

Leia mais: http://arcanodezenove.blogspot.com/2014/05/mapa-das-emocoes.html#ixzz3ojMs6sO7
Imagens: google.com


domingo, 11 de outubro de 2015

5 Dores de Crescimento Comuns da Ascensão Espiritual

Para aqueles de nós que nos encontramos viajando em um caminho espiritual, pode ser muito comum a experiência de algumas “dores de crescimento” em nossa jornada. As coisas que ferem apartando-nos de crenças, mas que sempre resultam em mais clareza, sabedoria e uma perspectiva mais profunda.

A identificação dessas lutas comuns do caminho espiritual pode ser útil. Isso nos faz perceber que não estamos sozinhos, e que há certas energias arquetípicas que todas as pessoas em um caminho espiritual acabam encontrando. Se você estiver enfrentando algumas destes lutas, tenha fé.

A mudança está ocorrendo porque você está tornando-se uma pessoa mais autêntica e conectada. A dor que você sente é apenas um catalisador temporário que irá impulsioná-lo para o seu novo eu. Como você muda, é natural lamentar-se da perda de aspectos do seu eu anterior. Não se apegue à sua velha identidade em sua mente. A chave para lidar com as dores do crescimento no caminho da ascensão espiritual é aceitar o fluxo da vida e trabalhar com a realidade, e não contra ela. Aqui estão 5 dores de crescimento comuns de ascensão espiritual que todos nós experimentamos:

1) Perda de amigos.

Isso pode ser especialmente traumático para essas pessoas. Tornando-se mais espiritualmente conectado pode mudar muita coisa sobre você muito rapidamente, e isso pode afetar algumas de suas amizades mais próximas. Isso pode causar que alguns de seus amigos azedem com você, distanciem-se de você e, mesmo, até lhe humilhem. Antes, talvez você estivesse disposto a se envolver em comportamentos que agora parecem errados, como fofocar, reclamar, ou discutir alguns temas com o seu grupo de amigos.

Também é provável que os temas que você discutiu com os seus amigos agora fazem você se sentir vazio e você prefere discutir questões que os seus amigos não entendem ou não estão interessados ​​em... Eles podem até chamá-lo de louco por elas. Infelizmente, estas diferenças de perspectiva e comportamento às vezes podem ser o suficientes para romper amizades que significaram muito para você ao longo dos anos. Perceba que tudo o que você pode fazer é ser fiel a si mesmo e permitir que as fichas caiam. Você não tem o poder de converter ninguém ao seu modo de pensar, e nem deve. Tudo o que você pode fazer é ser genuíno e sincero, e o Universo irá conectá-lo com as pessoas que estão em maior sintonia com a sua nova vibração.

2) Os mal-entendidos na família.

A maioria dos membros da família são pouco propensos a se afastarem porque você está num caminho espiritual, mas provavelmente estão muito confusos por sua mudança de perspectiva. Se você tem pais que são religiosos, eles podem até acusá-lo de ter se perdido e separado de Deus. Seja autêntico, e assuma a responsabilidade pela energia que você traz em cada conversa. Basta continuar sendo você mesmo, e o “novo você” vai se tornar mais familiar para os seus entes queridos. Na minha própria jornada, meus familiares, na verdade, começaram a tornar-se curiosos e a me fazer perguntas, e agora suas mentes estão muito mais abertas do que costumavam ser. Lembre-se, é melhor ser mal interpretado por ser quem você é do que esconder-se por medo do que sua família possa pensar. É a sua vida para viver, não a deles.

3) Sendo escarnecido e ridicularizado pela sociedade.

Enquanto muitas pessoas estão em um caminho espiritual consciente no mundo de hoje, há muitas pessoas que permanecem na escuridão sobre sua verdadeira natureza. Tornando-se mais ocupado espiritualmente pode expô-lo a um pouco de ridículo por ser diferente. Sendo zombado, ridicularizado e maltratado é apenas uma parte de estar distante de um mundo que está dormindo. Esta é provavelmente a dor de crescimento mais comum de ascensão espiritual. Isso porque muitas vezes você ouve as pessoas fazendo piadas sobre as pessoas que comem alimentos orgânicos, meditam, têm sonhos lúcidos, carregam pedras (cristais), ou falam sobre questões e filosofias espirituais. Se você tivesse que falar sobre essas coisas há milhares de anos, as multidões se reuniriam na rua e as pessoas estariam animadas para compartilhar suas experiências. Por causa das consequências emocionais de não ir junto com o rebanho no nosso dia e época, pode ser difícil até mesmo sair do armário com suas crenças espirituais.

O julgamento que você pode sentir de ser “out” (fora) pode ser desconfortável no início, mas confie que com o avançar do tempo ele se tornará menos frequente e mais fácil de lidar. À medida que se tornam mais confortáveis ​​com nossas diferenças, nós projetamos o conforto para o mundo, e nós recebemos menos julgamento como resultado da nossa confiança. O Universo pára de enviar as experiências que se abatem sobre os nossos pontos fracos, uma vez que transforma-os em nossos pontos fortes. Seja autêntico, sincero e na integridade. E quando as pessoas zombarem de você num espaço como esse, isso os fará parecerem bobos.

4) Mudanças de carreira.

Quando há mudanças de perspectiva, o seu trabalho simplesmente pode não ser uma boa opção para você. De repente, o trabalho que você tem ficou pequeno/encolhido e você se sente vazio, ou ainda pior, prejudica a sua alma. Durante um despertar espiritual, você pode chegar à conclusão de que seu trabalho não está funcionando como uma extensão de sua alma. Para alguns, uma mudança de carreira pode ser intencional e planejada, mas para outros, pode vir na forma de ser de repente demitido. Quando você é incompatível vibracionalmente com a forma como você está gastando a maior parte de suas horas durante a semana, é apenas uma questão de tempo antes que você ou seu empregador decida que, no melhor interesse de todos, você deixe o seu trabalho.

Pode ser muito doloroso ter uma transição repentina assim. Mas acredito que isso aconteceu por uma razão. Muito mais felicidade e satisfação está à frente para você. A vida é muito curta para passar por qualquer coisa diferente de fazer com o que sua alma viva. Renda-se ao Universo, e Ele irá levá-lo exatamente onde você precisa estar espiritualmente, bem como profissionalmente.

5) Solidão.

A solidão é um subproduto natural de ascensão espiritual. Naturalmente, como nossos relacionamentos, empregos e estilos de vida mudam, assim a nossa capacidade de confiar nas coisas que costumávamos confiar. Em tempos como estes, é bom aproximar-se de uma comunidade espiritual. Ter uma aula de yoga, ou participar de um retiro de meditação. O Universo irá prepará-lo com um novo cenário para apoiar o seu novo estilo de vida, mas você tem que fazer um esforço para criar isso para si e para satisfazer o Universo no meio do caminho. A boa notícia aqui é que quando você encontrar pessoas no mesmo caminho, você pode ter certeza que irão fornecer amizades e conhecimentos que são genuínos e edificantes. Você pode notar que você tem menos amigos, mas mais do tipo certo. Um aumento na qualidade e uma diminuição na quantidade. Nesse meio tempo treine ficar com você mesmo. Comece a praticar meditação e aprender a estar confortável consigo próprio. Aprender a estar sozinho é essencial para lidar com qualquer sentimento de perda que surgiu desde que começou a perseguir seu novo caminho.

Apesar de que encontrar seu Eu espiritual possa ser uma experiência gratificante e esclarecedora, haverá algumas mudanças que vão ser um desafio para ajustar-se. Nem todo mundo vai experimentar todos esses ajustes, mas se algum destes se aplicam a você, você não está sozinho. Seja paciente com o Universo e fique na integridade para a nova versão de si mesmo. O resto vai cuidar de si. Se você está tendo dores de crescimento espiritual, perceba que no final do dia, elas são simplesmente sinais de que você está crescendo e evoluindo. Todas as coisas que estão listadas neste artigo são, na verdade, sinais de que está no caminho certo. Portanto, não pense que você tem feito algo de errado, ou que você está fazendo escolhas inadequadas através da adoção de um novo estilo de vida que parece tornar confusas as pessoas ao seu redor.

Mantenha-se fiel a si mesmo e com o tempo, você vai amadurecer em uma posição mais confortável e estável. Quando você alinha suas emoções, pensamentos e intenções com melhorar a si mesmo e explorar a sua verdadeira natureza, o Universo sempre conspira para que você possa dar-lhe a vida que você precisa. Seja paciente e confie no Universo. A fim de crescer em uma nova pele, você tem que primeiro perder a antiga.
Imagens: google.com


Entenda a diferença entre culpa imaginária e real

"Muitas vezes, intencionalmente, ou não, acabamos tendo atitudes que ferem outras pessoas, ou outros seres vivos, ou o planeta."

Com certeza você se sente culpado às vezes. Eu gostaria de ajudar você em momentos assim. Pra começar, sugiro que você preste atenção no que acontece com seu corpo quando se sente culpado.

Com algumas variações, você vai perceber que a culpa aperta o nosso peito, nos tira o ar e geralmente fica lá como um espinho fincado em nossa pele, incomodando e fazendo de tudo para que não a esqueçamos. A culpa gosta de nos acompanhar e detesta ser esquecida. Aparece principalmente nos momentos em que poderíamos ter prazer. Afinal, como poderíamos nos permitir ter sentimentos como alegria, leveza e satisfação, nem que seja por alguns momentos?

A culpa em nós acredita que devemos ser punidos e chama isso de justiça. E é assim que a culpa, "sem culpa", nos faz sentir mal, como se assim apagasse o erro cometido. A culpa anda sempre com um chicote nas mãos, e nos açoita para que nunca nos esqueçamos dela. Mas de que adianta isso? De que adianta ficarmos nos sentindo mal? De que adianta nos punirmos, nos negarmos o prazer? Para tornar nossa vida infeliz?

✔ Quer saber? Não adianta nada! Só piora as coisas ainda mais.

Vamos pensar juntos em alternativas ao "chicote"? Que tal? Para começar, vamos definir dois tipos de culpa. A CULPA IMAGINÁRIA e a CULPA REAL.

✔ Culpa imaginária

Eu já falei, em artigos anteriores, sobre o nosso Eu Mascarado - Aquele Eu que tenta, a todo custo, ser perfeito para o outro. Se você prestar atenção, perceberá que muitas das culpas que sentimos devem-se a esse Eu Mascarado, e não são culpas reais, e sim imaginárias. Toda vez que você se sente culpado por não ter sido "perfeito", por ter "errado", por ter "falhado" para o outro, você está vivendo uma culpa imaginária. Vou dar alguns exemplos para ficar mais claro.

Quando você se sente culpado por que está se divertindo, enquanto sua mãe está sozinha em casa, essa é uma culpa imaginária. Você tem o direito de se divertir e ter a sua própria vida. É o seu Eu Mascarado que não consegue lidar com a sensação de frustrar o outro, e que coloca os outros sempre em primeiro lugar. É claro que se a sua mãe estivesse verdadeiramente doente, ou se você abandonasse um filho pequeno em casa, sozinho, seria diferente!.

Quando você se sente culpado por ter cometido um erro em sua primeira semana de trabalho, essa é uma culpa imaginária. Você precisa de tempo para se adaptar, e mesmo assim, cometerá erros algumas vezes. É o seu "Eu Mascarado" que acha que você deve ser "perfeito".

Quando você nega uma carona a um amigo porque estava muito cansado para levá-lo ao outro lado da cidade, e se sente culpado, essa é uma culpa imaginária, que brotou da necessidade de seu "Eu Mascarado" ser sempre "bonzinho".

Assim, aprenda a reconhecer as culpas imaginárias e LIVRE-SE DELAS! Você nunca conseguirá ser perfeito, ou aceito por todas as pessoas. Você precisa se permitir ser simplesmente quem você é, e aceitar que isso inclui alguns erros - como crescer sem eles?.

Culpa real

Diferentemente da culpa imaginária, a culpa real é aquela que sentimos quando de fato fizemos algo que causou mal a algo ou alguém. É resultado de nossas distorções (todos as possuímos), de nossa ignorância, de nossa cegueira. Muitas vezes, intencionalmente, ou não, acabamos tendo atitudes que ferem outras pessoas, ou outros seres vivos, ou o planeta.

Uma culpa real, por exemplo, é a que sentimos quando nos descontrolamos e agredimos alguém, verbal ou fisicamente.

Ainda que a culpa que estejamos sentindo seja real, de nada adianta nos sentirmos mal, de nada adianta ficarmos nos ferindo, nem mergulharmos nessa sensação de que "eu não sou bom". Se você sente uma culpa real, o melhor que tem a fazer é trocar a palavra "culpa" por "responsabilidade". Afinal, somos responsáveis por aquilo que criamos.

Assuma a responsabilidade

Caso você tenha de verdade ferido alguém, assuma a responsabilidade e pense se pode fazer algo para reparar o que fez. Um pedido de desculpas, uma atitude de reparação... sempre podemos fazer algo. Mesmo se a pessoa já não estiver viva, ainda assim podemos fechar nossos olhos e dizer a ela, em nossa mente, o que quisermos.

A partir do momento em que você conseguir fazer isso, a partir da sua essência e da sua verdade, simplesmente siga em frente.

Talvez a pessoa o perdoe, talvez não. Você não terá controle sobre a outra pessoa. Mas poderá refazer as escolhas na SUA vida, e é isso o que importa. O que importa é você ser capaz de aprender e crescer ao assumir responsabilidade por seus pensamentos, sentimentos e atitudes. Assim, você poderá optar por caminhos diferentes, mais harmoniosos e amorosos. Assim, você terá de fato se tornado alguém mais sábio e melhor.

Se você for corajoso o suficiente para fazer isso, com certeza receberá luz suficiente para ajudá-lo a dissolver qualquer culpa que ainda reste em você.

Quer ver? Pense em uma culpa que você ainda carregue. Se for uma culpa real, pense em uma maneira de repará-la. Feito isso, feche os olhos, respire fundo e imagine uma luz de perdão envolvendo essa culpa que oprime seu peito. Continue respirando, e sinta-a se dissolvendo, e indo embora junto com o ar.

Experimente. Liberte-se. Sem culpa.

Patrícia Gebrim
Imagens: google.com


Confie em ti

Se tu o desejas, podes voar, só tens de confiar muito em ti.

Confiar significa ligar com fio. Atar. Fazer uma aliança com Deus, ambos fortes, ambos firmes, ambos seguros.

Calunga
Imagens: google.com


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Mente limpa e focada

Mantenha-se no fluxo da abundância e da harmonia! Não se envolva com a energia do medo! Abandone as queixas, reclamações, preocupações, justificativas do por que não dá certo, ruminações sobre o passado, futuro e exigências. Estas atitudes sujam sua mente com ideias que não levam você a lugar algum, e apenas consomem sua energia. Mantenha sua mente limpa e focada!


Imagens: google.com


Forjando a armadura

Nego-me a me submeter ao medo que me tira a alegria de minha liberdade, que não me deixa arriscar nada, que me toma pequeno e mesquinho, que me amarra, que não me deixa ser direto e franco, que me persegue,que ocupa negativamente minha imaginação, que sempre pinta visões sombrias.

No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo. Eu quero viver, e não quero encerrar-me. Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.

Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo. E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não por temer as conseqüências de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar. Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto. Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável. Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim; por medo de errar, não quero tomar-me inativo.

Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo. Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado. Por convicção e amor, quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.

Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor. E quero crer no reino que existe em mim.

Por: Rudolf Steiner


Imagens: google.com


Decidir ser feliz!

Um textos sobre a busca da felicidade! Acredito que é aplicável para qualquer tipo de relacionamento: amoroso, amigável, familiar ou profissional...

Durante um seminário, um dos palestrantes perguntou a uma das esposas:

"Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?"

Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.

Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!

"Não, o meu marido não me faz feliz"!

O marido ficou desconcertado, mas ela continuou:

"Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz".

"O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade.

Eu determino que serei feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.

Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.

Eu preciso decidir ser feliz independente de tudo o que existe! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não, eu sou feliz!

Hoje sou casada, mas eu já era feliz quando estava solteira.

Eu sou feliz por mim mesmo. As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria ou tristeza".

Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza.

Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.

Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque está muito frio, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.

Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.

Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar em seus ombros. A vida de todos fica muito mais leve.

E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos."

Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade! SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor.

🌾🌱🌾🌱

Este tem que ser um exercício diário.


Imagens: google.com