segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O que é dinheiro?

Diga-me como lidas com o seu dinheiro que lhe direi quem és!

O dinheiro por si só não tem valor nenhum, é um simples mediador da consciência do que se produz. É o ser humano que atribui um valor irreal a ele, como por exemplo, atribuir ao dinheiro um valor de segurança e bem-estar, como se ele protegesse e garantisse conforto, ou ainda, como se o dinheiro desse direito e poder sobre os outros.

Outra idéia distorcida que se atribui ao dinheiro no mundo atual é acreditar que o dinheiro trabalha sozinho – com os juros, aplicações. O dinheiro não trabalha. São os homens que trabalham e produzem. Esta idéia mina a potência criadora do homem, colocando-o como mero especulador de boas oportunidades para não realizar nada.

O dinheiro é a expressão máxima do livre arbítrio. O que fazer com ele é de total responsabilidade de quem o possui, revelando a consciência que a pessoa tem de si e do seu comprometimento com o próximo. Isto traz para a materialidade a realidade espiritual do ser.

O subtítulo deste artigo diz tudo: diga como lidas com o seu dinheiro que te direi quem és. A forma como a pessoa lida com o dinheiro revela os valores éticos e morais, as prioridades que estabelece em sua vida.

Para entender melhor, leia o exemplo:

Se uma pessoa gasta mais do que tem pode denotar que não respeita os próprios limites, que faz uso do que não produziu, que está esperando que as coisas melhorem por si só, se acostuma a utilizar o que não tem, acreditando que tem (vive em uma ilusão), tem dificuldade de aceitar a realidade tal como ela é. Também sugere que esta pessoa pode entrar em depressão e/ou sentir indignação (achando que faz tudo e ninguém reconhece), ao se deparar com a realidade, através das cobranças e escassez.

Uma das funções do dinheiro é reestabelecer o equilíbrio e a justiça, quando, por exemplo, alguém sofre um acidente. Se esta pessoa for ressarcida financeiramente, sentirá que houve justiça. Nota-se então que o dinheiro tem a função de mediar acordos e restituir a integridade pessoal.

A utilização do dinheiro independe do dinheiro, mas sim de quem o usa. Ele pode ser usado para matar, para salvar vidas, para a prostituição, para pesquisas científicas, entre outras finalidades. Portanto, o valor é da pessoa e não do dinheiro.

CONCLUSÃO:

O dinheiro é neutro;
Não tem valor por si só;
O dinheiro é um mediador de acordos;
É a expressão máxima do livrearbítrio;
Dinheiro é a consciência do que se produz;
Dinheiro é a manifestação concreta das nossas ações.



Por: Maura de Albanesi
Imagens: google.com

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