domingo, 15 de janeiro de 2012

Nosso tempo sagrado

Meu amor,

Me deu vontade de escrever alguma coisa...

A sexta-feira praticamente acabou, e eu estou aqui no meu silêncio debruçada na cabeceira da noite, não há estrelas, e a água doce da chuva com seu som suave parou. Daqui a pouco começo a cair de sono..

Não há nada certo nem errado, existe o tempo sagrado de cada um. E a sua maneira de conduzir a própria vida.

No meio dessas divagações, eu penso no processo e na importância do amor. Em como ele é a referência da direção que cada um toma. Uns que o buscam, outros que o repelem, alguns o encontram, muitos entendem que ele está sempre presente e já outros nem imaginam que existe.

Mas eu não sei bem o que quero dizer... Talvez só me interesse contar que é muito bom amar a própria existência, e compartilhar esse amor com mais alguém, mas que nem todos estão prontos para viver a simplicidade desse amor na vida..

Acho que funciona mais ou menos assim: amar e ser amado, mas antes e acima de tudo, amar demais a si mesmo e reconhecer-se merecedor de alguém saudável e afetivamente disponível, numa proporção justa de amorosidade e entrega.

Nesse pensamento eu amadureci muito e recebo o eco Bom que você me envia. Sendo cada vez mais honesta comigo mesma até que isto se estenda aos outros e que não seja mais uma qualidade minha, mas uma característica.

Eu escrevi isso tudo para dizer eu queria estar ai presente, assim como acredito que você também queria, mas você sabe que não foi possível. Então aproveito essa brecha do sono chegando para que em pensamento esse desejo em nossos sonhos se torne realidade.

Boa noite, amor.


Aninha
Imagens: google.com

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