domingo, 10 de abril de 2011

● Grandeza

Preconceito da grandeza. Ah, é! É o que vocês têm. Preconceito. Preconceito, quando acham que pensar na grandeza é orgulho e vaidade. Mas quem tem orgulho e vaidade é porque, no fundo, se sente muito pequeno. Mínimo, insignificante.

A grandeza não tem nada a ver com orgulho. Tem a ver com o reconhecimento da magnitude da Criação. Tem a ver com se olhar com olhos generosos e bondosos. Reconheça a grandesa em sí, e reconheça no outro. Olhe pra ele como se fosse muitíssimo importante, tão importante quanto você. Porque as pessoas que já se sentem pequenas, tem tendência de querer ver as outras menores aínda. É que, aí, elas querem ser importantes para os outros. Mas, desde que uma pessoa reconhece sua importância inerente, acaba a necessidade de "botar banca" para os outros.

Grandeza não é se encher de entusiasmo vazio, de adoração de sí mesmo, mas de perceber tudo que Deus colocou em você, quanta coisa! Quanto poder! Quanta beleza! É deixar brotar o verdadeiro sentimento de gratidão pela abundância das oportunidades e dos recursos, não aquela gratidão forçada, obrigada, porque no fundo a gente não entende porque ser tão grato, se a gente se sente um lixo e a vida parece uma droga. A vida não é pequena. Nós não somos. Ninguém é. Deus não criou nada com miséria, com mesquinharia.

Quando você vai receber em casa uma pessoa que preza muito, você não prepara tudo que tem de melhor, uma mesa farta, a melhor acomodação? Deus preza muito seus filhos, pra deixá-los na miséria espirtitual. Agora, pobre mesmo, eu já falei, é quem não percebe a riqueza que tem. Este é que é pequeno, e vive fazendo de conta que é grande pra não dar de cara com a própia insignificância.




Palavras de: Calunga/ Rita Foelker
Imagens: google.com

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