quinta-feira, 17 de março de 2011

● Fim de quê? _ Uma nova visão de 2012

“As grandes almas que ajudam invisivelmente na evolução da humanidade não fazem previsões funestas. Em nenhum momento, suas orientações são direcionadas à questões de fim do mundo.

Seus ensinamentos são direcionados à manutenção da esperança e da Luz Divina que já habita todos os seres. Suas inspirações são para ampliarmos o sorriso, para abrirmos flores em nossos chacras e para fluirmos pela existência com generosidade e bom senso.

Seus ensinamentos são claros: AMOR, AMOR, AMOR... Sua bondade é inigualável e, por isso, eles dizem:

"Avancem no caminho... Estamos abraçando seus espíritos, estamos presentes em seus corações. Nossa alegria é vê-los evoluindo em direção ao afloramento de seus potenciais divinos. Cresçam, meus irmãos! Os medos, profecias e querelas humanas não governam os destinos do mundo. A luz da humanidade está no coração e em seus próprios passos. O destino dos homens já está traçado desde a aurora dos tempos. Ninguém tem alternativa a não ser evoluir..."

Para alguns, esse processo pode parecer demasiadamente lento. Outros podem argumentar que há pessoas tão maléficas que o único caminho para elas é a destruição.

Todavia, é necessário olhar tudo isso com visão ampla, além de meras referências sensoriais e emocionais. É preciso olhar com visão imortal, preciosa e livre de amarras psicológicas. Ninguém morre! Onde, então, está esse fim de que tanto falam e profetizam?

O Universo pode desaparecer, quem sabe? Mas as consciências permanecerão vivas e conscientes. Não temos alternativa: somos imortais!

Se por ventura, eu souber de alguma catástrofe mundial, não me abalarei, pois sei que isso já aconteceu antes e estou vivo até hoje!

A Atlântida afundou, mas há tantas pessoas que desencarnaram lá e estão vivas hoje tanto quanto antes. Não me preocupa o fim do mundo, pois sou imortal. O que me preocupa é o fanatismo e o medo das pessoas. Como gostaria de ver o fim disso!
Vejo muitas pessoas profetizando o fim dos tempos, mas não as vejo falar de imortalidade. Vejo-as ameaçando o mundo, como se fossem "juízes da Nova Era".

Não sei se acontecerá alguma coisa amanhã ou depois, mas sei que meus olhos estão brilhando de compaixão. Não sei o que virá nos dias vindouros, mas sei que no presente momento devo crescer, sorrir, amar e lutar por idéias criativas entre os homens.

Não sou profeta, sou apenas um espírito vivendo por um tempo na Terra. Entro e saio de corpos há muitos milênios e vou seguindo... Se não existir mais este planeta, vou para outro. Já faço isso há um tempão. Terremotos, maremotos, furacões e morte não me perturbam. Se acontecerem mesmo em escala planetária, tenho absoluta certeza de que sobreviverei a eles, seja dentro ou fora do corpo. Aliás, não tenho alternativa mesmo: Deus me fez imortal!

Como disse antes, não sei profetizar e também não me considero um eleito espiritual diferente dos outros. Pelo contrário, preciso aprender muito com meus irmãos de caminhada.

Tenho mais simpatia pelo meu amigo Gilmar, balconista da padaria do sr. Manuel, onde almoço, brinco e falo de futebol, do que pelos profetas de fim dos tempos. Muitos deles se acham escolhidos espirituais diferentes dos outros seres humanos.

E além de ser amigo do pessoal da padaria, também sou amigo de vários seres espirituais. São eles que me inspiram a sempre veicular idéias positivas ao mundo.


Bom, está na hora de concluir este texto. Acho que vou ali na esquina, na pastelaria do meu amigo japonês que adora conversar comigo sobre aura e vida após a morte. Deu-me uma baita vontade de comer um pastel.

E que dupla maravilha: o pastel não é iniciado ou extraterrestre, e eu não sou um escolhido da Nova Era!

Contudo, vou até a pastelaria cheio de alegria, e meus olhos estão brilhando, pois está neles a certeza de que sou imortal e o único "finn" que conheço é a marca do adoçante aspartame que uso no cafezinho.”





Palavras de: Wagner Borges
Imagens de: google.com
Artigo original de: http://amorepazsemfronteiras.blogspot.com

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